Recebi há mais de um mês o livro "Literatura, Memória e Identidades Plurais", da melhor crítica literária que conheço -- Zila Bernd, minha professora e que me ensinou o pouco que sei da área, junto de outro professor, José Fernando Miranda. Eu leio bastante, na verdade o tempo todo, e não conheço ninguém no Brasil melhor do que ela. Zilá Bernd me influenciou a escrever crítica literária e também me senti influenciado a estudar sobre escritores negros. Já escrevi apenas três artigos sobre o racismo em Monteiro Lobato, a produção literária do poeta cubano Juan Francisco Manzano e sobre a poesia do cubano Nicolás Guillén, como Trabalho de Conclusão da Faculdade de Letras Espanhol que acabei de me formar pela Universidade Federal de Pelotas. Só não consigo escrever mais sobre escritores negros, porque sempre estou com cinco ou seis livros de crítica literária por fazer. Também tenho de destacar que recebi perto de 300 livros sobre cultura negra do meu colega de faculdade em dois cursos, Filosofia e Letras Espanhol (ambos pela Ufpel), José Adriano Custódio Ferreira. Não fosse ele, eu não seria tão bem abastecido de material. Voltando à Zilá Bernd, sempre foi meu passatempo, minha diversão, ler os seus livros. É sempre o que faço em primeiro lugar, antes de qualquer outra coisa. Pena que já li todos. Sorte que ela continua escrevendo. Zilá Bernd, a mestra de todos os mestres. Antigamente, eu dava um presente para ela todos os dias 7 de março. Fiz isso por anos, porque foi o dia em que defendi meu mestrado em Literatura Brasileira pela Ufrgs, e ela foi minha orientadora. Mas tive de parar, porque não tenho tempo nem de ir ao Correio. Mas obrigado por tudo e siga escrevendo, para eu ter com que me divertir.